“O reino árabe tem adotado esta decisão como consequência das violações que cometem-de forma secreta ou clara– as autoridades de Doha nos últimos anos para semear caos em Arábia Saudita, e apoiar aos grupos terroristas que prejudicam a segurança da região”, tem informado a página do site da televisão saudí A Arabiya, citando uma fonte oficial saudita.
O cesse dos laços diplomáticos, acrescenta a fonte consultada, deve-se também ao papel relevante dos meios catarinenses que promovem a ideologia de organizações terroristas como Irmandade Muçulmana (HHMM), o grupo terrorista Daesh, e a rede extremista de al-Qaeda.
Assim mesmo, provar apoia as “atividades terroristas” ocorridas na província de al-Qatif, localizada no este de Arábia Saudita, e a oposição de Bahrein.
A sua vez, o Governo de Bahrein também tem cessado suas relações diplomáticas com Qatar, segundo um comunicado oficial citado por al- Arabiya.
De acordo com a declaração, Bahrein decidiu romper os laços com seu vizinho árabe "pelo argumento de que ele seguirá uma politica desestabilizadora a segurança e estabilidade do Reino de Bahrein e intervir em seus assuntos".
Assim mesmo, a incitación por meios de comunicação, o apoio a atividades terroristas, e o financiamento de grupos vinculados com o Irã também foram razões por trás da decisão, apontaram as autoridades bahreineneses.
As tensões entre vários países árabes do Golfo Pérsico deterioraram-se nos últimos dias, a raiz de que a agência estatal catarinense, QNA, havia publicado na semana passada declarações de Hamad Bin Khalifa al-Thani, emir de Qatar, pelas quais criticava a postura dos países do Golfo Pérsico contra o Irã e falava de "tensões" com os Estados Unidos.
Imediatamente depois, QNA denunciou que tinha sofrido um ataque cibernético e negou à veracidade da nota publicada, porem as imprensas de Arábia Saudita e Emiratos Árabes Unidos (EAU) continuaram informando a respeito das supostas declarações do emir de Qatar, Hamad Bin Khalifa al-Thani.
Este fato provocou as críticas de Doha, o que levou a vários países -Arábia Saudita, os EAU, Egito e Bahrein- a bloquear o acesso a diversos meios de comunicações catarinenses, entre eles a cadeia de televisão Al-Jazeera.
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